«Trago um mistério comigo, o meu rosto nunca sorri, mesmo quando Madalena brinca comigo à beira d'água lavando-me a cabeça com óleo de tâmara, ou quando, há muitos anos, , os meus irmãos mais novos faziam pirraças montados no lombo das ovelhas ou das cabras.»
Miguel Real,
Autobiografia de Jesus, Alfragide, Publicações dom Quixote, 2024, p. 21.
Trago um mistério comigo, o do Verbo devastado, o da morte anunciada, o de Deus abandonado, o do esquecimento de talvez ter havido ou poder haver céu.
ResponderEliminarQue os coelhos do mistério ponham ovos de chocolate nas cestinhas da palha gasta e os ressuscitem sempre que acabam. Boa Páscoa!
Esplêndido. Boa Páscoa!
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