A Curva dos Livros

21. «Parábola dos sete vimes». «Era uma vez um pai que tinha sete filhos.» 20. «O conto das artes diabólicas». «Era uma vez um padre que tin...

2. «Milagre». «Nesse Inverno, de tanto chover, as estradas ficaram esbeiçadas.» 1. «A Velha das Panelas». «Debaixo do grande carrego dos púc...

24. «Londres ou "o outro lado do espelho"». «Quando se chega a Londres, vinda do Extremo Oriente -- mesmo sendo o dia após o atent...

  ARRÁBIDA O vento bate na face De quem sobe àquela serra. Vento que por ali erra Bate na face a quem passe Perto do cimo da serra.   Bate f...

  O ÚLTIMO ADEUS DUM COMBATENTE Naquela tarde em que eu parti e tu ficaste sentimos, fundo, os dois a mágoa da saudade. Por ver-te as lágrim...

  14. «Vicente». «Naquela tarde, à hora em que o céu se mostrava mais duro e mais sinistro, Vicente abriu as asas negras e partiu.» 13. «O S...

  VÓS QUE OCUPAIS A NOSSA TERRA É preciso não perder de vista as crianças que brincam: a cobra preta passeia fardada à porta das nossas casa...

  NOSSO É O MAR Nosso é o mar. Nosso e renosso. Pla dor, pla teimosia, pela esperança. Nosso até onde a vista o não alcança. Nosso até onde ...

«Quando retirei a faca da mala de roupas, embrulhada em um pedaço de tecido antigo e encardido, com nódoas escuras e um nó no meio, tinha po...

Quando aqueles que chegavam olhavam os que partiam os que partiam choravam os que ficavam sorriam Mário Cesariny  ( Lisboa, 1923-2006) Manu...

  PRIMAVERA DE BALAS Agarro Na minha última humilhação E sem ir embora da minha terra Emigro para o Norte de Moçambique Com uma primavera de...

« S obre   a montada, subindo, devagar, a trilha pedregosa, Leonardo esmoía íntimas irritações.» Ferreira de Castro , Terra Fria [1934], 16....

Ainda há lugar para algumas inscrições:  info@magmaliterario.net    

  As giestas voltaram a florir. Regressaram os maios. Pela cidade (nova) em flor correm os mensageiros dos maios novos. Dos maios que promet...

  NOCTURNO DE LISBOA Pela noite adiante, com a morte na algibeira, cada homem procura um rio para dormir, e com os pés na lua ou num grão de...

  CÉU DE SAUDADES No céu unido dos dias como o de hoje Que há neles que se afasta e foge? Que é este cinzento das lousas do meu Douro Que só...

«Trago um mistério comigo, o meu rosto nunca sorri, mesmo quando Madalena brinca comigo à beira d'água lavando-me a cabeça com óleo de t...

  Colecção que tem como principal  coordenadora a nossa colega Ana Cristina Carvalho, o volumes respeitante ao Ribatejo e à Estremadura será...

  QUATRO (Em memória do grande Amigo Joaquim Manuel Maia de Jesus)   A rosa vermelha última a que te prendeste A rosa vermelha nas mãos duma...

  "Conversas sobre Ferreira de Castro" - Sexta-feira, 21 de Março, 18 horas, no Museu Ferreira de Castro. Com tactilização (degust...

  NATAL DE POBRES Quando a mulher adormeceu naquela noite de Natal, o homem foi, pé ante pé, pôr um sapato (dela, não seu) com um embrulho d...

«Aprendi com o povo e com a vida, sou um escritor e não um literato, em verdade sou um obá -- em língua iorubá da Bahia obá significa minist...

Depois da 1.ª edição em 2015, o confrade J. A. Marcos Serra disponibilizou livremente, na Bibliotrónica Portuguesa, a 2.ª edição em suporte...

  LUSITÃNIA Os que avançam de frente para o mar E nele enterram como uma aguda faca A proa negra dos seus barcos Vivem de pouco pão e de lua...

Cada poema cada desenho são os marinheiros que navegaram na minha cama são uma revolução não só gritada na rua são uma flor nascendo nos cam...

«Em Fevereiro de 74 desloquei-me a Paris com a anacrónica intenção de me converter num escritor dos anos vinte, estilo "geração perdida...

 « A Beleza como dever, a coragem como único caminho para o futuro.» Rui Chafes, «O perfume das buganvílias», Entre o Céu e a Terra (2012)

  7. «Os três reis do Oriente». «Naquele tempo, na cidade de Kalash, o príncipe Zukarta instaurou o culto do bezerro de oiro.» 6. «O homem»....

O SONHO SEM DESTINO Se os caminhos são breves e os dias tão compridos, e as tuas mãos mais leves que a espuma dos vestidos; se é de ti que m...

«Eu, muito simplesmente, emagrecia porque as nuvens que me alimentavam andavam cada dia mais escassas.»  Félix Cucurull, «Carta de despedida...