Hoje apetece-me dar estrelas aos contos do Régio (a bloga ou é lúdica ou não é bloga!); e como gosto de pensar que sou um gourmet destas coisas (como diria o Jaime Brasil), aqui vai o atrevimento dum mero leitor.
«História de Rosa Brava» (*****) O melhor dos textos, cheio de raça, de finura psicológica, o modo como as personagens nos são reveladas, a força selvagem de Rosa, com «os seus esplêndidos olhos negros, olhos cuja sombria beleza só primo Rogério até então soubera ver [...]» (p. 65). Do melhor que se pode ler.
«Os namorados de Amância» (**) Talvez o menos conseguido, história de proveito e exemplo sobre a frivolidade, provavelmente adequado à revista Eva, onde foi originalmente publicado.
«Os paradoxos do bem» (***) Muito interessante para quem conhece bem Régio, versando sobre os grandes problemas que sempre o interessaram, a Arte e Deus. Neste particular, prefiro o Régio escritor de ideias, o crítico, o ensaísta, o diarista, o metafísico desse deslumbrante Confissão dum Homem Religioso.
«Marina e a Camélia» (****) Um pequeníssima jóia, quase neo-realista...
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