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5 de abril de 2019
31 de janeiro de 2019
o top de 2018
1.º Germinal, de Émile Zola (8 votos)
2.º Os Despojos do Dia, de Kazuo Ishiguro (6 votos)
3.º A Tempestade, de Ferreira de Castro (4 votos)
4.º Maus, de Art Spiegelman; Ilhéu de Contenda, de Teixeira de Sousa (3 votos)
6.º O Romancista Ingénuo e o Sentimental, de Orhan Pamuk; Insanus, de Carlos Querido; Um Muro no Meio do Caminho, de Julieta Monginho (1 voto)
sem votos: Donde Viemos - História de Portugal I, de António Borges Coelho; Café República, de Álvaro Guerra; Malditos -- Histórias de Homens e de Lobos, de Ricardo J. Rodrigues
13 de dezembro de 2018
os livros de 2018
A Tempestade, de Ferreira de Castro
Café República, de Álvaro Guerra
Donde Viemos - História de Portugal I, de António Borges Coelho
Germinal, de Émile Zola
Ilhéu de Contenda, de Teixeira de Sousa
Insanus, de Carlos Querido
Malditos - Histórias de Homens e Lobos, de Ricardo J. Rodrigues
Maus, de Art Spiegelman
O Romancista Ingénuo e o Sentimental, de Orhan Pamuk
Os Despojos do Dia, de Kazuo Ishiguro
Um Muro no Meio do Caminho, de Julieta Monginho
19 de novembro de 2018
da escrita romanesca
«Ler a descrição que Tolstoi faz de como Pedro olha para o campo de batalha de Borodino do alto de uma colina, em Guerra e Paz, tornou-se para mim um modelo de como ler um romance. Muitos dos pormenores de que percebemos que o romance é subtilmente tecido e para os quais fomos preparados, sentindo que temos necessidade deles para os encaixar na nossa memória enquanto lemos, parecem surgir nessa cena como um quadro.» Orhan Pamuk, O Romancista Ingénuo e o Sentimental [2010], trad. Álvaro Manuel Machado, Lisboa, Editorial Presença, 2012, p. 12.
Eu diria que será sempre falhado, ou pobre, pelo menos, um romance sem esses pormenores que o escritor vai largando ao longo da narrativa, e que vão dando sentido e compondo o todo -- tecido, escreve o Pamuk, como uma tapeçaria.
Nas nossas leituras, basta pensarmos em A Lã e a Neve, do Ferreira de Castro, exemplo conseguido desse saber-fazer, dessa boa oficina romanesca.
10 de setembro de 2018
7 de junho de 2018
4 de maio de 2018
INGÉNUO E PARCIAL...
O senhor Pamuk, ilustre professor de Literatura na Universidade de Colúmbia (onde se terá já cruzado com outra celebridade, esta lusa), é mui versado em literatura russa, francesa, alemã,inglesa, americana, etc. mas parece que nunca cheirou um naco sequer de Camilo, Eça, Assis, Veríssimo, Couto, Antunes, Saramago, Pepetela..., em suma, desconhece por completo a literatura de língua portuguesa, á qual não faz uma única referência neste livro. Sobrou-lhe, no entanto, espaço para referir umas vinte vezes que é escritor há 35 anos. É a vida...29 de abril de 2018
Uma leitura de O romancista ingénuo e Sentimental...
Foi com muito gosto que li este livro há cerca de 2 anos. Aprendi bastante e foi uma oportunidade de reflexão sobre o modo como encaro a literatura. É um livro que recomendo vivamente não só para quem se dedica ao estudo da literatura, mas também para quem se aventura na sua escrita. E mesmo a quem, sendo "apenas" leitor, a deseja compreender melhor.
Espero que apreciem tanto como eu. Na impossibilidade de estar presente na próxima sessão, deixo-vos um pequeno texto de sintese que escrevi na sequência da sua leitura:
Este livro não é um romance. É o registo do romance pelos olhos do romancista. A síntese que corporiza uma arte poética em sentido lato ou uma arte do romance, uma vez que esse o objeto de estudo e de exercício artístico.
O livro resulta da colação das palestras “Charles Eliot Norton” proferidas pelo autor em 2009, na Universidade de Harvard. Nele expõe a sua forma de ver e escrever o romance, contrapondo sempre uma perspectiva histórica da origem e evolução do romance, bem como dando enfase ao modo como, enquanto leitores, nos identificamos, sentimos e agimos nas nossas esferas social, política e pessoal, em função do seu impacto.
Em jeito de síntese, e explicitando o titulo da obra, o autor apresenta duas formas basilares de encarar o romance. A forma sentimental, de acordo com Schiller, na qual se encontra “um estado de espírito que se afastou da simplicidade e do poder da natureza e ficou demasiado envolvido nas suas emoções e nos seus próprios sentimentos”. E a forma ingénua, que vê o “romance oitocentista balzaquiano como um modelo natural a seguir e o aceitavam sem nunca o questionarem. (http://aprateleiramaisalta.blogspot.pt/)
Desejo-vos uma óptima sessão! Abraço a todos!
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