28 de julho de 2020

De O DESERTO, com saudades

Férias em ambiente de paz e a ânsia de reler tudo o que me passou pelos olhos em anos mais inexperientes, levou-me a pegar em livro antigo de Manuel Ribeiro, O Deserto.
A primeira surpresa foi deparar com dedicatória de 1929 a Ruben de Carvalho. Nos meus arquivos de memória só consegui aceder a um homónimo que não existia nesta data; ainda tentei descobrir algum ascendente, mas não consegui.
Deixo o desafio para os meus confrades mais sabedores.
Depois a leitura, conhecendo eu o percurso de Manuel Ribeiro, desde as utopias anarcossindicalistas, às imposições bolcheviques, até aos ideais de um cristianismo idealista.
Faz pensar no contraste entre o que vivemos e o que poderíamos fazer da nossa vida e, se não tivesse tropeçado numa quantidade notável de "SES", iria a correr refugiar-me na Cartuxa de Miraflores, em Burgos, que já visitei com alma de turista estudioso, mas não suficientemente informado, na altura.
O convite é mesmo intenso e convincente.
Finalmente: confesso que me tenho lembrado com saudade das nossas sessões e de todos os confrades, mas, porque a edição que li é de 1922, tive um pensamento especial para aqueles que continuam a preferir sempre os AO anteriores aos posteriores.
Boas leituras.

20 de julho de 2020

EPHEMERIDES

20 DE JULHO DE 1304 (716 ANOS)

FRANCESCO PETRARCA






"Nós amamos a vida não por estarmos acostumados à vida, mas por estarmos acostumados a amar. Há sempre alguma loucura no amor, mas há também sempre alguma razão na loucura"

16 de julho de 2020

EPHEMERIDES

16 DE JULHO DE 1916 (104 ANOS)

MÁRIO DIONÍSIO






"Da estação via-se a praia e o mar. A água vinha de longe, muito azul e muito lisa, e aproximava-se, cada vez menos azul e menos lisa, até espadanar em pequenos cachões que morriam na areia."

(de O Dia Cinzento e Outros Contos)

15 de julho de 2020

RUA da AMARGURA


Venho dar a conhecer aos colaboradores e visitantes d'A CURVA DOS LIVROS o meu último trabalho, esperando que a pandemia que há 5 meses praticamente nos mantém isolados uns dos outros, não tarde a desvanecer-se, permitindo uma apresentação formal e ao vivo.

Fernando Faria