2 de dezembro de 2015

VINTE E QUATRO HORAS NA VIDA DE UMA MULHER

"Nesse momento, do interior, a chave deslizou na fechadura e o porteiro do hotel abriu a porta.
-Vem daí! - disse então, bruscamente, o rapaz, numa voz dura, decidida, irritada.
Eu senti em volta do meu pulso o anel de ferro dos seus dedos. Fiquei transida de medo, de tal modo paralisada, como se um raio me tivesse fulminado ou me tivesse feito perder a cabeça.
Quis defender-me, soltar-me... mas a minha vontade estava inerte... e eu... o senhor compreende... tive vergonha diante do porteiro - que se mostrava impaciente - de estar para ali a discutir com um estranho. E assim... assim... encontrei-me, de súbito, dentro do hotel. Quis falar, dizer qualquer coisa, mas a voz abafou-se-me na garganta."



Até sexta!

2 comentários:

  1. Li este livro há tanto tempo!
    Neste momento, já não me lembro bem do enredo.
    Sinal de que tenho de o reler.
    Abraço
    Olina

    ResponderEliminar
  2. Li este livro há tanto tempo!
    Neste momento, já não me lembro bem do enredo.
    Sinal de que tenho de o reler.
    Abraço
    Olina

    ResponderEliminar