«Brilha o céu, tarda a noite, o tempo é lerdo, a vida baça.» Mário de Carvalho, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde (1994), 2.ª ed., Lisboa, Editorial Caminho, 1995, p. 13.
"O cheiro gorduroso, adocicado, do cadáver franzia as faces dos circunstantes e, passado o primeiro momento de curiosidade, dissuadia mais aproximações. Apenas os rústicos pareciam indiferentes ao fedor."
Já li. Gostei muito. Gostei em especial da riqueza de vocabulário que quase nos leva a necessitar de um dicionário ao nosso lado, na leitura. E gostei da ação apresentada apenas por Quíncio. Podemos achar que nos falta o ponto de vista de outros personagens, mas a narrativa de Quíncio é tão certeira e tão completa que quase chegamos aos outros através dele, embora, a meu ver, é a forma como Quíncio vê o mundo à sua volta que torna a leitura tão interessante. Não nos dispersamos. Recomendo.
"O cheiro gorduroso, adocicado, do cadáver franzia as faces dos circunstantes e, passado o primeiro momento de curiosidade, dissuadia mais aproximações. Apenas os rústicos pareciam indiferentes ao fedor."
ResponderEliminarCuidado com insinuações mentirosas.
ResponderEliminarJá li. Gostei muito. Gostei em especial da riqueza de vocabulário que quase nos leva a necessitar de um dicionário ao nosso lado, na leitura. E gostei da ação apresentada apenas por Quíncio. Podemos achar que nos falta o ponto de vista de outros personagens, mas a narrativa de Quíncio é tão certeira e tão completa que quase chegamos aos outros através dele, embora, a meu ver, é a forma como Quíncio vê o mundo à sua volta que torna a leitura tão interessante. Não nos dispersamos. Recomendo.
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