(a Liberto Cruz)
Recusas abandonar essas páginas
O estilo dúctil perfeito enganoso
Na aparência os dramas modelados
Pela elegância das frases rejeitas
A fealdade do presente a
Profanação da inocência
Das crianças o aviltamento
Escravo a prostituição dos
Coetâneos o lixo
Não largas o teu júlio dinis
Mas repara bem escava-lhe a prosa
Maviosa a doce prosódia das personagens
E lerás também a nudez forte da verdade
A miséria moral a velhacaria a cupidez.
(POSTADO TAMBÉM AQUI)
E sem o manto diáfano da fantasia, apenas com aquela fantasia de que o romancista nunca pode abdicar. Gostei do poema.
ResponderEliminarObrigado, caro Manel!
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