1. «Flores ao telefone». «A mulher pegou no auscultador subitamente vivo, ser-objecto preto e luzidio, às vezes repugnante quando vomitava coisas sujas de que ela não gostava, embora as devorasse, esfomeada, pegou-lhe e disse numa voz ausente, demasiado fria, voluntariamente fria, que estava, sim, que era ela, sim.»
Maria Judite de Carvalho, Flores ao Telefone (1968), Obras Completas III, Coimbra, Minotauro, 2024.
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