Três anos passados sobre o lançamento de LINHAS ENTRE NÓS, do confrade J.
A. Marcos Serra, e há muito esgotada a parte da edição destinada ao público, decidiu-se
o autor por uma reedição, revista e aditada, desta vez em formato digital, assumida
pela Bibliotrónica Portuguesa, plataforma no âmbito da Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa, que criou nova capa, em conformidade com os seus critérios editoriais, e adaptou a paginação à leitura em suporte digital.
Convida-se, pois, o leitor, a descarregar, ler ou imprimir livremente,
desde que sem fins comerciais, e mesmo a enviar a “ligação” a amigos que gostem
de ler nos novos suportes. Aqui fica:
Se tiver interesse em conhecer melhor a Bibliotrónica e a forma como
apresentam os livros que reeditam, editam e disponibilizam, ficará surpreendido
com o tamanho e riqueza da preciosidade que colocam ao seu dispor.
Deixo a apresentação da reedição:
Novo artigo em Bibliotrónica
Portuguesa
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A Bibliotrónica
Portuguesa acaba de acolher, na secção de Reedições, mais um livro
que ainda não se encontra em domínio público. Linhas Entre Nós, de J. A. Marcos Serra, é uma coletânea de contos e poemas, a que o autor acrescentou um
capítulo sobre toponímia e um glossário de regionalismos (Manteigas, Serra
da Estrela).
Além do interesse
narrativo, poético e linguístico deste livro, o domínio da língua
portuguesa que o autor demonstra recomenda especialmente esta leitura a
todos os que gostem de passar as férias (e não só) em boa companhia.
Dizia-se...
(não sei se com
verdade se inventado)
... que tinha
vindo de fora, e era de famílias ricas. Teria andado numa guerra onde viu
mil barbaridades horrendas, e onde cometeu crueldades escusadas, de que se
arrependeu com honestidade e dor.
(Olha que sei bem
o que são umas coisas e outras, pelo que vi e fiz durante a Grande Guerra,
em Angola... ainda hoje me dói cá dentro... mas vamos à história.)
A verdade é que,
quando a paz chegou, ele nunca mais a conseguiu encontrar e viver com ela,
e achou que devia penitenciar-se, durante o resto da sua vida, pelos males
que tinha feito.
Foi então que veio
para aí.
Escolheu um lugar em plena serra, no
sítio onde se ergue a capela vetusta de São Lourenço.
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Parabéns, meu caro!
ResponderEliminarBem haja!
EliminarParabéns, Zé Serra!
ResponderEliminarQue esta auto-estrada (de reduzida portagem, espero) dê às suas tão bem urdidas Linhas a expansão que elas merecem, mostrando-as e divulgando-as aquém e além-mar, em África e até às costas de Malaca e da Nova Guiné!
Grato.
EliminarTratou-se mais de uma séria inspeção, para avaliar se tinha condições para navegar sob aquela bandeira, do que de portagem, a custo zero. Assim sendo, deu trabalho exigente, mas não gerou prejuízo... nem lucro.
Esqueceu o Brasil, onde chegou ainda em fins de julho!