A leitura ficcional sugere as imagens reais que a inspiraram.
Trago-lhes algumas claramente referenciadas no texto.
O senhor PADRE BARRADAS, vigário de Santa Maria, a quem Horácio foi pedir empenhamento na obtenção de trabalho numa das fábricas de Manteigas.
De seu verdadeiro nome, Padre Joaquim Dias Parente. Músico distinto, chegou a reger o Coro Papal, em visita a Roma. Compôs um cântico religioso que se universalizou, "Santos Anjos e Arcanjos". Com a colaboração preciosíssima do seu Sacristão, Bernardo Marcos Leitão, impulsionou a Arte e a Cultura em Manteigas. Têm nomes em Largo e Rua contíguos. Casou meus avós e meus pais e ainda me batizou. Faleceu dois dias antes de eu fazer 6 anos, a ouvir, de pessoas próximas, o cântico que o imortalizou.
A IGREJA DE SANTA MARIA, cujo sino se vai ouvindo, aqui e ali, no romance. Sob a soleira da porta de entrada ficou enterrada uma lápide romana indicando templo dedicado a Lúcifer. É assim na atualidade, com duas torres, decorrente de obra do Sr. Padre Parente:
Ao tempo do romance, tinha apenas a torre da direita; era menos ampla e tinha acabamentos mais rústicos como pode ver clicando AQUI (foto protegida por direitos de autor).
O EIRÔ (com escrita errada no Romance) é um dos centros de ação. Dos núcleos mais antigos da vila, aqui moram Horácio e Idalina, por aqui se encontram e namoram.
Raras habitações conservam a traça e caraterísticas antigas; também muitas das ruas já se alargaram. Quelhas (não pátios) foram arrasadas sem porquê.
Esplêndido, meu caro! Mande mais :)
ResponderEliminarEu cá, deliro com coisas destas. Quando passeio por Lisboa, anda sempre à cata dos locais celebrizados por Eça ou Saramago.
ResponderEliminarMuito Bom. Peço-lhe que publique imagens da Cidade. Praça da República, as fábricas, a Ribeira e as paisagens da Cova da Beira. Parabéns !
ResponderEliminarDa Cidade não tenho documentos. Fico-me pela Vila e pela sua serra.
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