MANHÃS DE INFÂNCIA
Ter-te nas mãos em concha ó Serra
de Sintra verde pomba mansa de heras
manhãs de infância hibernadas
pitosporo a exalar primaveras
paralelas obsessivas derramadas
no tempo escorregadio voz e violino rosto à janela
manto inconsútil nómada sobre castelo e bosques
morrinha orvalho lágrima chorada
pelo coração do mar.
SEM MOLDURA
Maria Almira Medina
Ofereceram-me há dias este livro, e fiquei pasmado.
ResponderEliminarMaria Almira Medina é uma poetisa extraordinária!
Talvez merecesse ser divulgada.
Talvez, não!
ResponderEliminarMerece mesmo!
Já frequentou a confraria...
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