TARDE DE INVERNO
Sobre o planalto adormecido
Num frio leito de inverno,
Agasalhado de brumas,
Um Sol terno,
Distraído...
De longe, a montanha sombria
Exala uma aragem fria.
Cheira a serra,
A terra,
Morta...
Mas com seu odor mais forte,
Ao apelo do vento norte
Responde
A minha melancolia...
Numa colina humilhada
De chuva, de ventanias,
Crucificado num céu dorido,
Surge um pastor como um vencido.
Em fila, atrás,
Vem o rebanho humílimo balindo;
Traz nos olhos a paz,
A paz grave da serra;
E entre os dorsos compactos, de lã fina,
Paira a sombra primeira aventurosa,
O alvoroço da noite misteriosa,
O pranto da neblina!...
Fausto José (Aldeia de Cima, Armamar, 1903-1975),
presença #18, Coimbra, 1928
Felizes....felizes...uma palavra a enunciação de um verbo numa lingua qualquer....dormir, dormant dormi, je dors, je dormis....e nada mais....felizes....
ResponderEliminarPodia ser aqui; hoje; de manhã.
ResponderEliminarO paraíso, sem manadas de turistas e esperemos que também sem emigrantes a falar franciú.
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