Josephine era bonita: os olhos largos e macios, a quindumba cheirosa, o alto corpo ondulante como palmeira embalada pelas brisas. Josephine gostava dos homens e da forma como os homens gostavam dela. Gostava do pai Pedro e do miúdo Severino. E aos dois servia feliz e exuberante.
Mulher de quissanguela, ela? Mulher apenas. Senhora de quem a fizera escrava. Senhora de todos os corações onde poisassem os seus olhos quentes. E ofuscantes. Como o Sol.
José Eduardo Agualusa, A Conjura, Alfragide, Leya,SA, 2008, p. 36
Grande Manel!
ResponderEliminarSaltei rapidamente, por que ainda não cheguei à Josephine.
Mas já contava postar hoje a propósito, que é como se segue:
(Abraço!)