A filhita do carvoeiro, bonita e suja como uma moeda, brilhantes os olhos negros e rebentando sangue os lábios pretos entre a fuligem, está à porta da choça, sentada numa telha, adormecendo o irmãozinho.
Juan Ramón Jimenez, Platero e Eu, tradução de José Bento, Lisboa, Livros do Brasil, s.d., p. 57.
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