Aos homens que espezinham, martirizam,
Àqueles que não trabalham, parasitam,
Àqueles que condenam, sacrificam,
Aos homens que traindo, ludibriam,
Aos homens que guerreiam, exterminam,
Àqueles que desrespeitam, escravizam,
E àqueles que torturam e aniquilam,
A todos gritarei, de queixo em riste,
Olhando co'a grandeza de um sol-tarde:
- Mesmo, posto a grilhões, 'inda sou livre,
Porque o que eu penso, nas prisões não cabe!
O corpo?! Esse sim, tu destruíste...
Mas EU sempre vivi em liberdade!
Lido na sessão de 2 de março de 2012, no dia em que nos deleitámos com o pensamento libertário de Ferreira de Castro. O poema é datado de 7 fev 1980 e é assinado por Z.A.(M.S.)
É assim mesmo!
ResponderEliminarParabéns e um abraço