«O lume nunca se extinguia de todo na lareira, o que fazia com que da chaminé da cozinha escapasse perenemente para a atmosfera um farrapo de fumo, qual minúsculo e já roto lábaro, assinalando ao longe, perdido na serra, o pequeno eremitério. Mesmo durante a noite havia sempre um tição aceso na favila: sendo preciso amornar um púcaro de água ou atear o pavio de uma vela, bastava soprar na cinza e logo uma centelha sorria.»
Fernando Faria, O Noviço, Lisboa, By The Book, 2015, p. 94 -- em debate no Clube de Leitura do Museu Ferreira de Castro, amanhã, 3 de Julho, pelas 18 horas.
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