-- Mas afinal que sonho é esse em que falas?
-- É para lá da vida, é a vida ideal. É talvez o céu. Em arte, é o livro que se entrevê e que gagueja, nunca atingindo o livro que imaginamos. E, em música, a aspereza em lugar dos sons e das vozes misteriosas que ouvimos em certas horas e que não podemos reproduzir.» Raul Brandão, A Morte do Palhaço e o Mistério da Árvore [1926], Lisboa, Editorial Verbo, 1972, p. 8.
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