«Voltaram a calar-se. Estavam sobre os caixotes, com os cotovelos fixos nos joelhos e as faces entre as mãos, humildes, apagados, à maneira de emigrantes esperando no cais, resignadamente, o momento de embarque; e, por detrás deles, a cela apresentava uma obscuridade de porão que tivesse apenas meia escotilha aberta.» Ferreira de Castro, A Experiência [1954], 11.ª ed., Lisboa, Cavalo de Ferro, 2014, p. 44.
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