Ainda estou na leitura da 1ª parte de A Garça e a Serpente. Aquele impagável Manuel da Cunha e Silva - nomeado chefe da contabilidade do Banco Nacional, preparado para resolver o grave problema das "falhas nos balancetes de depositantes" e, ao mesmo tempo, arguto polemista em torno de matérias de arte - ainda me não convenceu. Curioso é que Francisco Costa - um não modernista - tenha publicado oito sonetos no nº 5 da revista Athena de Fernando Pessoa. Aqui se reproduz a última das quatro páginas desses sonetos.
Boa caçada Manel. Estou sem óculos de ler, não consigo esforçar a vista. Ele e o Pessoa trocaram correspondência, publicada pelo António Quadros e pela Manuel Parreira da Silva.
ResponderEliminarPelo que li d'A Garça e a Serpente, está uns furos abaixo do Cárcere Invisível. Aquele é o seu primeiro romance, e entre um e outro vão dezasseis anos.
Quanto à poesia, conheço-a toda. o «Pó» (1920), livros de estreia é óptimo, seguem-se o «Verbo Austero», com prefácio do Fidelino de Figueiredo, também, muito bom, e as «Algemas de Ouro», de que não gostei. Só voltará a publicar poesia no fim da vida, numa miscelânea intitulada «Última Colheita» (edição do autor), em que tem também alguns momentos muito bons.
Disparate; não dezasseis, mas seis anos: 1943 e 1949.
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