PLEXOS
Pudesse surpreender a sombra
que o tempo faz
na graça do teu lençol
Pudesse surpreender a sombra
do vento
Sombra de mim
quando dizes:
sou a que vai a teu lado.
Nota: poema de minha autoria publicado no sexto número da Revista Margem, Departamento de Cultura da Câmara Municipal do Funchal, Junho de 1997. Colaboraram neste número: João de Melo, João Medina, Rosa Alice Branco, Lídia Goes Ferreira, António Ribeiro Marques da Silva, Aurora da Conceição Arantes, Irene Lucília, Ãngela Caires, José de Sainz-Trueva, Egito Gonçalves, Bernardete Falcão, José Salvador, Noémi Reis, Fátima Dionísio, Luís Rocha, Robert Andres.
Esplêndido, Laurindo.
ResponderEliminarAbraço
Pouco percebo de artes plásticas, como de tudo ou quase tudo, mas li com interesse o artigo de Raquel Henriques da Silva em número recente do "JL". O percurso de uma artista que cedo partiria para Munique e Paris na companhia do seu 1º marido, René Bhértolo (aqui bolseiros da Gulbenkian, então o Ministério da Cultura de Portugal), tendo como faróis (termo usado por Raquel Henriques e que faz lembrar o poema "Les Phares", de Baudelaire) as personalidades artísticas de Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes. Mais do que da Madeira, é uma artista do mundo. E a referida fundação da revista KWY (Ká Wamos Yndo: falar de coisas sérias brincando: triste o que não ri, até de si mesmo). Como se lhe reconhece, uma estética da sombra, palavra usada três vezes no poema, essa boa anomalia de nada justificar para além do simples fio da emoção.
ResponderEliminarObrigado, Laurindo. Belíssimo poema. Breve, fugaz, como a sombra de um noctívago atravessando as franjas mais distantes da luz de um petromax...
ResponderEliminar(A minha forma de comentar a arte é expressar o sentimento que me causa)