Cara ASB O AO não tem nada que ver com a língua, nem com um museu dela; e o de São Paulo foi feito sem precisar do AO para nada. Aliás, o AO foi promovido pelos que à língua e à cultura em geral deram menos que zero (recordo que era Cavaco 1.º ministro e Santana Lopes SEC -- precisamente os titulares em funções quando o único jornal de língua portuguesa que se publicava em Goa -- o Heraldo -- fechou, por falta de um magro apoio financeiro do Estado português...). O nefando Acordo Ortográfico foi estabelecido sem consulta a entidades como a Sociedade da Língua Portuguesa ou a Associação Portuguesa de Escritores. Todos os grandes cultores da língua -- de José Saramago a Vitorino Magalhães Godinho, só para falar em mortos -- se pronunciaram, e muitos fundamentadamente (caso de V M Godinho, com um extenso artigo publicado em três números do JL), contra o AO. É claro que ser contra o Acordo Ortográfico não tem nada que ver com nacionalismo, era o que faltava! Tem que ver com a defesa da língua contra uma violência inútil (é uma ilusão achar-se que o AO vai unificar o que quer que seja) e, nalguns casos lateralmente, com a execração da audácia duns quantos burocratas e mangas de alpaca da língua, acolitados (ou acolitando) políticos ignorantões, que olimpicamente se acharam donos dela. Os mesmos que se estão nas tintas para a língua -- em museus ou fora deles. A língua deve ser escrita na sua diversidade intercontinental, não deixando, por isso, de ser a mesma língua --. tal como o inglês falado fora da europa não é "americano" ou "australiano".
E depois não querem AO, mas para quando um museu semelhante cá deste lado do oceano?
ResponderEliminarCara ASB
ResponderEliminarO AO não tem nada que ver com a língua, nem com um museu dela; e o de São Paulo foi feito sem precisar do AO para nada.
Aliás, o AO foi promovido pelos que à língua e à cultura em geral deram menos que zero (recordo que era Cavaco 1.º ministro e Santana Lopes SEC -- precisamente os titulares em funções quando o único jornal de língua portuguesa que se publicava em Goa -- o Heraldo -- fechou, por falta de um magro apoio financeiro do Estado português...).
O nefando Acordo Ortográfico foi estabelecido sem consulta a entidades como a Sociedade da Língua Portuguesa ou a Associação Portuguesa de Escritores. Todos os grandes cultores da língua -- de José Saramago a Vitorino Magalhães Godinho, só para falar em mortos -- se pronunciaram, e muitos fundamentadamente (caso de V M Godinho, com um extenso artigo publicado em três números do JL), contra o AO.
É claro que ser contra o Acordo Ortográfico não tem nada que ver com nacionalismo, era o que faltava! Tem que ver com a defesa da língua contra uma violência inútil (é uma ilusão achar-se que o AO vai unificar o que quer que seja) e, nalguns casos lateralmente, com a execração da audácia duns quantos burocratas e mangas de alpaca da língua, acolitados (ou acolitando) políticos ignorantões, que olimpicamente se acharam donos dela. Os mesmos que se estão nas tintas para a língua -- em museus ou fora deles.
A língua deve ser escrita na sua diversidade intercontinental, não deixando, por isso, de ser a mesma língua --. tal como o inglês falado fora da europa não é "americano" ou "australiano".