13 de janeiro de 2012

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA


Sim, em São Paulo há um museu da língua portuguesa. Até crianças lá vão! E fazem bicha (perdão, fila) antes da hora da abertura. (Julho de 2010).

2 comentários:

  1. E depois não querem AO, mas para quando um museu semelhante cá deste lado do oceano?

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  2. Cara ASB
    O AO não tem nada que ver com a língua, nem com um museu dela; e o de São Paulo foi feito sem precisar do AO para nada.
    Aliás, o AO foi promovido pelos que à língua e à cultura em geral deram menos que zero (recordo que era Cavaco 1.º ministro e Santana Lopes SEC -- precisamente os titulares em funções quando o único jornal de língua portuguesa que se publicava em Goa -- o Heraldo -- fechou, por falta de um magro apoio financeiro do Estado português...).
    O nefando Acordo Ortográfico foi estabelecido sem consulta a entidades como a Sociedade da Língua Portuguesa ou a Associação Portuguesa de Escritores. Todos os grandes cultores da língua -- de José Saramago a Vitorino Magalhães Godinho, só para falar em mortos -- se pronunciaram, e muitos fundamentadamente (caso de V M Godinho, com um extenso artigo publicado em três números do JL), contra o AO.
    É claro que ser contra o Acordo Ortográfico não tem nada que ver com nacionalismo, era o que faltava! Tem que ver com a defesa da língua contra uma violência inútil (é uma ilusão achar-se que o AO vai unificar o que quer que seja) e, nalguns casos lateralmente, com a execração da audácia duns quantos burocratas e mangas de alpaca da língua, acolitados (ou acolitando) políticos ignorantões, que olimpicamente se acharam donos dela. Os mesmos que se estão nas tintas para a língua -- em museus ou fora deles.
    A língua deve ser escrita na sua diversidade intercontinental, não deixando, por isso, de ser a mesma língua --. tal como o inglês falado fora da europa não é "americano" ou "australiano".

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