“Não faltavam os cantares da estepe e as danças cossacas. Jacques Sadoul, o antigo oficial da missão militar francesa que ficara na Rússia em 1917, sustentava que essas tradições folclóricas tinham constituído uma contribuição decisiva para a vitória da guerra civil.”
Gérard Rosenthal, Trotsky, Venda Nova, Livraria Bertrand, 1976, pp. 16 e 17.
“Sadoul vem de regressar a França, vem de transpor as fronteiras que o separavam daquele regime que ele abandonara, que ele desdenhara, para ir colocar a sua espada ao serviço dum outro regime, julgado mais belo. Para mim, que conheço a inutilidade dos exércitos, que os considero perniciosos, indignos da nossa época, o gesto do capitão Sadoul, quando há anos demandou a Rússia, mereceu a simpatia do meu espírito. A ter de se empunhar uma espada, que ela sirva para fazer triunfar algo que possua signos inéditos, algo que constitua uma nova aspiração; embora esta venha a fenecer em breve, como aconteceu na Rússia.”
Ferreira de Castro, “Sadoul e Wrangel”, Ecos da Semana, Lisboa, Cadernos d’ A Batalha, 2004, p. 3.
Óptimas leituras.
ResponderEliminarLeituras??? São sempre!
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