Pendia a cada passo. Na cara enrugada, a boca distendia-se num riso canalha e os olhos, que nunca fitavam ninguém, pareciam guardar uma névoa que alastrava como se constantemente chorassem lágrimas que nunca caíam [...]
Manuel da Fonseca, «Névoa», Aldeia Nova, 7.ª edição, Lisboa, Editorial Caminho, 1984, p. 81.
(imagem)
Sem comentários:
Enviar um comentário