«No dia em que Werther escreveu ao seu amigo a última carta a que acabamos de aludir, fora no domingo antes do Natal; foi à noite a casa de Carlota e encontrou-a só. Estava ocupada a preparar os brinquedos que destinava aos irmãos e irmãs como prendas. Werther falou da alegria que iam ter as crianças e do tempo em que a abertura inesperada de uma porta e a aparição de uma árvore cheia de velas, de gulodices e de maçãs nos davam o maior prazer.»
Goethe, Werther [1774], tradução de João Barreira, Lisboa, Editorial Verbo, s.d., p. 153
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