«As minhas filhas começam agora a exigir a minha atenção de um modo algo diferente ao que têm sido acostumadas, uma vez que atingiram, neste preciso momento, aquela idade em que lhes é, de certa forma, necessário tornarem-se mais sociais e activas no mundo circundante. A minha Augusta perfez dezassete e a sua irmã mal é um ano mais nova. Posso congratular-me do facto de a sua educação não ter constituído tarefa árdua, não representando, portanto, a sua apresentação social, tenho razões para o crer, algum tipo de problema. Efectivamente, são raparigas doces: sensíveis, mas sem qualquer tipo de afectamento; realizadas, porém, fáceis no trato; carinhosas e, no entanto, vivas.»
início de «Um conjunto de cartas» [De uma mãe à sua amiga"], Amor e Amizade, tradução de Inês Fraga, Sassoeiros, Coisas de Ler, 2005, p.77.
(lido na sessão de quarta-feira, 19 de Novembro de 2014)
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