A propósito de uma efeméride... (13 de Junho de 1888)
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro da minha alma.
É tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho,
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto maias longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.
Lisboa é(ra) uma aldeia...
ResponderEliminarAgora é o mundo que é uma aldeia...
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