«[...] a mãe passou a carpir em sua própria língua, puxando um lamento milenar que corre ainda hoje a costa pobre do Mediterrâneo: tinha cal, tinha sal, tinha naquele verbo áspero a dor arenosa do deserto.» Raduan Nassar, Lavoura Arcaica [1975], Lisboa, Companhia das Letras, 2016, p. 170.
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