«Lá está a velha casa abandonada, e as árvores que minha mãe, por sua, dispôs: a bica deita a mesma água indiferente, o mesmo barco arcaico sobre o rio, guiado à espadela pelo mesmo homem do Douro, de pé sobre a gaiola de pinheiro. Só os mortos não voltam. Dava tudo no mundo para os tornar a ver, e não há lágrimas no mundo que os façam ressuscitar.»
Memórias, vol. I [1919], Lisboa, Perspectivas & Realidades, s.d.
(lido na sessão de 9.VII.2014)
Lindo! Estou desejoso de começar a ler Raúl Brandão.
ResponderEliminarE faz muito bem!)
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