«Nos paços reais de Santarém, D. Pedro esperava, impaciente, a chegada dos fidalgos criminosos. Mais de uma vez o rei passeara pela cortina do nascente e subira à torre albarrã, alongando aguçada e sôfrega vista por cima de Almeirim, das lezírias do Ribatejo -- para além, muito para além, para as bandas de Avis, de Barbacena, de Elvas, de Badajoz, em ânsia exasperada.»
Início de «A vingança de D. Pedro», extraído de D. Pedro e D. Inês (1913), in 14 Novelas Históricas Portuguesas, Lisboa, Estúdios Cor, 1965, p. 155.
(lido na sessão de quarta-feira, 29 de Outubro de 2014)
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