A pergunta apanhou-me desprevenido. Deus? Eu estava dentro de um táxi, tinha fechado a porta e indicado o destino. Ainda pensei em sair mas o carro já corria, às curvas, por entre o trânsito transtronado de Lisboa. Assim, acomodei-me no assento, suspirei fundo e preparei-me para o pior.»
Início de «O taxista de Jesus», in Fronteiras Perdidas, 5.ª ed., Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2009, p. 19. (Lido na sessão de quarta-feira, 12 de Novembro)
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