«Ele queria um filho. Ele queria um filho. Ele queria um filho. Ele queria um filho. Ele queria um filho. Vou fazer-te um filho. Mas eu não quero um filho. Mas eu preciso dum filho. Então manda vir. Mas eu quero um filho teu. Ou contigo. Ou qualquer coisa assim. Eu quero um filho. Então faz um. Mas um filho não se faz sozinho. Pois não. Faz-se com uma mulher que quer ter um filho. Dá-me um filho. Não. Então ele começou a beber. [...]»
Excerto de «O Adeus aos feijões verdes», A Vida Alcatifada, Lisboa, Fenda, 1997, p. 72.
(lido na sessão de quarta-feira, 12 de Novembro)
Ter um filho...
ResponderEliminarO que para Paul Auster se tornara irrelevante, era obsessão para este pobre incompreendido, que acabou alcoólatra...
Já dizia o outro: Dá Deus nozes a quem não tem dentes...
Vejo que os textos lhe calaram fundo. Mas creio que o meu Amigo está a ser injusto para com o escritor americano...
EliminarTem toda a razão! O que fiz (na brincadeira) é um exemplo a não seguir. Devo um pedido de desculpas ao magnífico P.A. pela malandrice interpretatória...
ResponderEliminarEstou certo de que ele já lhe perdoou :|
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