11 de dezembro de 2018

pedra

«Percebi que há nas pedras almas por resgatar, vidas aprisionadas, clamores de partir o coração. A nudez sem artifícios das pedras obceca-me, cega-me. passei a venerá-las como restos de uma estrela adormecida que guardam a memória da sua antiga incandescência, como vidas suspensas, condenadas à imobilidade.» Carlos Querido, «Estátuas», Insanus, Lisboa, Abysmo, 2017, p. 83.

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