CÉU DE SAUDADES
No céu unido dos dias como o de hoje
Que há neles que se afasta e foge?
Que é este cinzento das lousas do meu Douro
Que só encontro nas asas dos pombos bravos
Que distância me acena como leve mão de afagos
Daquela Mãe para quem eu era o seu menino de ouro.
Joaquim Gomes Mota (Tabuaço, 1922 - Estoril, 1992)
Pássaro Azul (1993)
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