8 de setembro de 2011

e assim começa EMIGRANTES

Preta e branca, preta e branca, o preto mui luzidio e muito níveo o branco, a pega, de cauda trémula, inquieta, saracoteava entre carumas e urgueiras, esconde aqui, surge ali, e por fim erguia voo até a copa alta do pinheiro, levando no bico ramo seco ou graveto.


Ferreira de Castro, Emigrantes, 24.ª edição, Lisboa, Guimarães Editores, 1988, p. 19.



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