Sozinha no bosque
com meus pensamentos,
calei as saudades,
fiz trégua a tormentos.
Olhei para a lua,
que as sombras rasgava,
nas trémulas águas
seus raios soltava.
Naquela torrente
que vai despedida
encontro, assustada,
a imagem da vida.
Do peito, em que as dores
já iam cessar,
revoa a tristeza,
e torno a penar.
Poetas do Século XVIII, selecção, prefácio e nytas de M. Rodrigues Lapa, 3.ª edição, Lisboa, Seara Nova, 1967, pp. 103-104.
(lido numa sessão de 2011)
com meus pensamentos,
calei as saudades,
fiz trégua a tormentos.
Olhei para a lua,
que as sombras rasgava,
nas trémulas águas
seus raios soltava.
Naquela torrente
que vai despedida
encontro, assustada,
a imagem da vida.
Do peito, em que as dores
já iam cessar,
revoa a tristeza,
e torno a penar.
Poetas do Século XVIII, selecção, prefácio e nytas de M. Rodrigues Lapa, 3.ª edição, Lisboa, Seara Nova, 1967, pp. 103-104.
(lido numa sessão de 2011)
Marquesa de Alorna! Obrigada pela publicação deste poema. É bom recordar as grandes poetisas que temos.
ResponderEliminarOlinda
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNós é que agradecemos a sua atenção, Olinda!
ResponderEliminarA tristeza... um tema tão universal. Bonito poema.
ResponderEliminarÉ verdade, Ana Sara, a beleza da tristeza...
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