Platero é pequeno, peludo, suave; tão macio, que dir-se-ia todo de algodão, que não tem ossos. Só os espelhos de azeviche dos seus olhos são duros como dois escaravelhos de cristal negro.
Juan Ramón Jimenez, Platero e Eu, tradução de José Bento, Lisboa, Livros do Brasil, s. d., p. 9.
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