No Museu da Electricidade
a que chamam a Casa da Luz
quando ele entrou
com seus sapatos flamejantes
as lâmpadas eléctricas
acenderam todas:
Seu nome era Eucanaã.
ANA HATHERLY, Itinerários (2003)
Nota: Este "post" é dedicado ao nosso amigo Laurindo que em 26-12-2021 aqui deixou uma foto com o título "Lembro-me desses Natais" e depois, em comentário, aludiu à Casa da Luz da cidade do Funchal. Na obra cuja capa se reproduz, há, além deste, outros poemas relacionados explicitamente com a Madeira: "Na Ilha de Porto Santo", "Voando para a Ilha da Madeira" e "No Funchal - I". Poemas como "O Dragoeiro", "À sombra dos jacarandás", "Num hotel de cinco estrelas I e II" e "Turismo sénior" também parecem derivar da viagem à região.
No poema, os «sapatos flamejantes» de Eucanaã pertencem, naturalmente, ao poeta brasileiro Eucanaã Ferraz (Rio de Janeiro, 1961).
AAAAAAAAAHHHHHHHAAAAAAAAAANNNNNNNNNAAAAAAAAAAAAAAAAAA........HHHHHHHHHHHHHHHAAAAAAAAAAAANNNNNNNNNAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH........
ResponderEliminarQUARTETO RIMADO EM OCTOSSÍLABOS
EliminarHá o gótico flamejante
que impressiona e seduz,
flamejam sapatos diante
da rútila casa da luz.
Está muito bom. É da AH?! poesia aonde nos levas...
ResponderEliminarNão, não é de AH, é de autor desconhecido.
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