«Diário de Bordo / "Saímos de Quelimane na canhoneira Mandovi, com direcção à ilha de Moçambique, no dia 4 de Setembro de 1879, pelo meio dia.» Helena Marques, O Último Cais (1992), Alfragide, Leya, 2009, p. 9.
Eu tenho o "Ultimo cais" na 7ª edição editado pelas publicações D Quixote. É obra à qual tenho de regressar. Nesta edição a capa tem uma bela fotografia da baía do Funchal, com dois veleiros em primeiro plano. Disse Maria Teresa Horta: "O Último Cais é um texto envolvente, sedutor, pela sua aparente simplicidade". Conheci alguns espaços desta obra: A Casa do Vale Formoso e a Confeitaria Felisberta. A primeira fica no Vale Formoso donde se desfruta a baía do Funchal e onde o capitão Cook plantou uma célebre tília que ainda lá está. A confeitaria Felisberta fica dentro da cidade do Funchal ao pé da igreja de S.Pedro, e, onde a pequena burguesia funchalense ía lanchar e comer queijadas ainda hoje célebres. Quanto á casa aonde nasceu Helena Marques temos de descobri-la em Carcavelos...
Descobrir a casa de Carcavelos onde nasceu... Alvíssaras! Parece que a sua primeira entrevista como jornalista do "Diário de Notícias" do Funchal foi feita a Ferreira de Castro.
Não deve ser difícil e poderíamos promover uma sessão cultural na localidade. Fica ao teu critério...para os tempos saudáveis. Sim, é bem possível. Se estás a afirmar é porque sabes. Ficaram-me na memória os textos que Helena Marques publicava na edição do dia de Natal na mesma folha na segunda metade da década de 70. Humaníssimos, pondo o dedo na ferida dos grandes problemas e suas causas sem solução á vista. ainda estão todos aí: a liberdade, a violência, a fome...
Tem razão. Mas devem ser poucos. Eram da época em que a escritora já estava em Lisboa. E, de certa forma respondia a convites para colaborar na edição especial do dia de Natal. Foi uma época muito criativa para o Diário de Notícias local sob a orientação de Paquete de Oliveira. Foram colaboradores entre outros, Maurício Fernandes e Tolentino Nóbrega,e o poeta A.J.Vieira de Freitas. Os dois primeiros então alunos das Belas Artes, que, trouxeram toda a sua aprendizagem ao nível do grafismo, da composição, do cartonismo, do fotojornalismo para o Notícias renovando-o. Além de uma intervenção cívica e ideológica que transbordava dos seus textos escritos. O Notícias foi o estirador aonde os artistas criavam e repensavam a Arte, o Tempo e a Política. Não é possível compreender os anos 70 locais sem passar pelo liberal Diário de Notícias. É uma longa e interessante história...
Sem dúvida, Laurindo. Você, que o viveu por dentro, porque não se atira a esse trabalho. Seria pelo menos um depoimento válido e para a história cultural madeirense. Um abraço
Eu tenho o "Ultimo cais" na 7ª edição editado pelas publicações D Quixote. É obra à qual tenho de regressar. Nesta edição a capa tem uma bela fotografia da baía do Funchal, com dois veleiros em primeiro plano. Disse Maria Teresa Horta: "O Último Cais é um texto envolvente, sedutor, pela sua aparente simplicidade". Conheci alguns espaços desta obra: A Casa do Vale Formoso e a Confeitaria Felisberta. A primeira fica no Vale Formoso donde se desfruta a baía do Funchal e onde o capitão Cook plantou uma célebre tília que ainda lá está. A confeitaria Felisberta fica dentro da cidade do Funchal ao pé da igreja de S.Pedro, e, onde a pequena burguesia funchalense ía lanchar e comer queijadas ainda hoje célebres. Quanto á casa aonde nasceu Helena Marques temos de descobri-la em Carcavelos...
ResponderEliminarDescobrir a casa de Carcavelos onde nasceu... Alvíssaras!
ResponderEliminarParece que a sua primeira entrevista como jornalista do "Diário de Notícias" do Funchal foi feita a Ferreira de Castro.
Tenho de espreitar isso.
EliminarNão deve ser difícil e poderíamos promover uma sessão cultural na localidade. Fica ao teu critério...para os tempos saudáveis. Sim, é bem possível. Se estás a afirmar é porque sabes. Ficaram-me na memória os textos que Helena Marques publicava na edição do dia de Natal na mesma folha na segunda metade da década de 70. Humaníssimos, pondo o dedo na ferida dos grandes problemas e suas causas sem solução á vista.
ResponderEliminarainda estão todos aí: a liberdade, a violência, a fome...
Laurindo, e não mereciam ser coligidos?
EliminarAbraço
Tem razão. Mas devem ser poucos. Eram da época em que a escritora já estava em Lisboa. E, de certa forma respondia a convites para colaborar na edição especial do dia de Natal. Foi uma época muito criativa para o Diário de Notícias local sob a orientação de Paquete de Oliveira. Foram colaboradores entre outros, Maurício Fernandes e Tolentino Nóbrega,e o poeta A.J.Vieira de Freitas. Os dois primeiros então alunos das Belas Artes, que, trouxeram toda a sua aprendizagem ao nível do grafismo, da composição, do cartonismo, do fotojornalismo para o Notícias renovando-o. Além de uma intervenção cívica e ideológica que transbordava dos seus textos escritos. O Notícias foi o estirador aonde os artistas criavam e repensavam a Arte, o Tempo e a Política. Não é possível compreender os anos 70 locais sem passar pelo liberal Diário de Notícias. É uma longa e interessante história...
EliminarSem dúvida, Laurindo. Você, que o viveu por dentro, porque não se atira a esse trabalho. Seria pelo menos um depoimento válido e para a história cultural madeirense. Um abraço
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