«Sobre mim e minha obra literária muito se escreveu, de bem e de mal. Disseram certos críticos que não passo de um limitado romancista de putas e de vagabundos. Creio que é verdade e orgulho-me de ser o porta-voz dos mais despossuídos de todos os despossuídos. Disseram também que tenho a paixão da mestiçagem, e dizem-no com raiva racista. Honro-me infinitamente de ser um romancista da nação mulata do Brasil. Creio que, querendo ofender-me, esses críticos me exaltaram e definiram.»
Excerto do discurso no Doutoramento Honoris Causa de Jorge Amado em Línguas e Literaturas Estrangeiras na Universidade de Bari (Itália - 1990), s.l., Colóquio Internacional 100 Anos de Jorge Amado, 2012, pp. 1-4, lido na sessão de 21 de Maio de 2014.
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