Em 1992, o Museu Ferreira de Castro reabria após quase um década de encerramento ao público. Pareceu que a melhor maneira de assinalar o facto seria a edição de uma amostra do acervo documental, através de uma selecção de correspondência passiva.
Desde que a minha, num Natal, me oferecera a edição mais completa até então da Correspondência de Eça de Queirós, editado por Guilherme de Castilho na Imprensa Nacional, que e epistolografia se me revelara como um género extraordinário que combinava dois dos meus grandes interesses: a História e a Literatura.
Nessa altura, a correspondência não estava ainda toda inventariada, pelo que se tratou de uma pesca à linha; mais tarde, estando anunciando-se esta edição praticamente esgotada, pois tivera uma distribuição nacional, e tendo sido muito bem recebida, foi o momento, aproveitando um programa da Rede Portuguesa de Museus, onde pontificava Raquel Henriques da Silva, de avançar, entre outras edições com uma nova desta 100 Cartas, mas refundida.
Amanhã darei conta das diferenças. Para já, na capa, Jaime Brasil, Roberto Nobre e Ferreira de Castro em Versalhes, em 1948, numa fotografia de Maria do Céu Nobre.
Muito bem, aguardemos.
ResponderEliminarAfina, parece que não…
EliminarAbraço