FIM DO MUNDO
Salvo sem pressa um
cristal de rocha, uma
medalha; salvo um verso
e uma pluma no ar;
um cheiro a pão,
uma janela sobre o nada
aberta de par em par.
Ángel Crespo (Alcolea de Calatrava, 1926 - Barcelona, 1995)
30 Poemas (1984)
versão de Eugénio de Andrade (Póvoa de Atalaia, Fundão, 1923 - Porto, 2005)
Belíssimo! Encontro nele os principais ingredientes de um bom POEMA. Brevidade, musicalidade, ritmo, sentimento... e mais alguns que nem consigo expressar...
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