O AMOR E A MORTE - MONÓLOGO A DOIS
Sábia talvez inconsciente,
Doseando, com volúpia, uma ancestral
sofreguidão,
Ali onde o desejo mais me dói, mais
exigente,
Me acaricia a tua mão.
De olhos fechados me abandono,
ouvindo
Meu coração pulsar, meu sangue
discorrer,
E, sob a tua mão, na asa do sonho,
eis-me subindo
Àquele auge em que todo, em alma e
corpo, vou morrer…
--- Filho do Homem, 1961
Repito o que disse antes, no poema anterior do Régio.
ResponderEliminarO AMOR E A MORTE. Entenda-se: "la petite mort".
ResponderEliminarGosto desta série ❤️
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