O AMOR E A
MORTE – POEMA
Crispou-se a
minha mão sobre o teu sexo.
Fecharam-se-me
os olhos sem querer…
De que
abismos voava até ao fundo?
E a minha
mão sondava
E triturava
Aquele mundo
Tão
pequenino e tão complexo:
O teu
mistério de mulher.
--- Filho do Homem, 1961
Mais palavras para quê?...
ResponderEliminarÉ um artista português e... :)
EliminarDesconhecia "este" Régio. Gostei 😊
ResponderEliminarPaula, "FILHO DO HOMEM" é uma obra com quatro linhas temáticas: "Cancioneiro de João Bensaúde", poemas de um poeta inventado, um quase heterónimo, como já lhe chamaram; "Os epitáfios", que são isso mesmo; "O Pólo Sumo", poemas sobre a vida de santos; e "O Amor e a Morte", de apreciável carga, erótica. Talvez ponha aqui mais um desta série :)
EliminarParece-me bem 🙂
EliminarA qualidade de um escritor (também) pode ser avaliada pela forma como descreve esta ginástica do instinto. Neste exemplo, nota cem (mácula).
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