Se Alentejo(s)… teve o condão de atrair-me à leitura, deduzam o volume do apelo que este BEIRAS – imagens do ambiente natural e humano na literatura de ficção instalou na cabeça deste leitor, nascido ao lado dos fundões do Zêzere! E então, quando descobri que a fotografia que preenche a capa é do pequeno paraíso do Covão da Ametade, na minha Estrela…
A nossa confreira, Ana Cristina Carvalho, desta vez, em parceria com Cristina Costa Vieira, resolveu brindar-nos com mais uma obra de cultura e interesse, coligindo trabalhos e referências aos autores portugueses que encontraram, na geografia natural e humana deste coração do país, inspiração para as suas obras literárias.
Sempre que aprendo, delicio-me, e aconteceu mais uma vez: servi-me de poesia, filosofia, análise investigativa, literatura, erudição, visões originais, trabalho que se evidencia, riqueza de termos locais (anotei alguns da minha terrinha, que o nevão da idade tinha tapado), descoberta de autores que não sabia ligados às Beiras…
O preço que pago é, de vez em quando, amentar o termo que define quem não sabe… e «ignorante» não soa nada bem; mas tem cura.
Grato, Ana Cristina, por mais esta oportunidade.
Nem tudo são planuras de leitura, mas as Beiras também são assim.
Se não leu, recomendo.
Li o sobre a Amazónia (extra-série) e também o(s) Alentejo(s) -- que tem também matéria do nosso confrade Manuel Matos Nunes. Com um apanhado é bem captado nos apanhados iniciais respectivos.
ResponderEliminarA avaliar pelos antecedentes trabalhos da Cristina Carvalho, não vislumbro exagero nenhum na apreciação de José M. Serra.
ResponderEliminarC.C. é boa investigadora e escreve muito bem!