15 de outubro de 2023

MIL SÓIS RESPLANDECENTES

Para não ter de assumir o desconforto (ou a desvergonha) de recomendar o que proponho, a leitura deste livro excelente de Khaled Hosseini, deixo a missão a leitora cuidadosa, persistente e informada.

Oiçam-na! https://youtube.com/watch?v=dK7JAX7xprg&feature=share

2 comentários:

  1. Temos de ter cuidado com apetrechos semióticos desprovidos de qualquer sentido verdadeiro. Essa discursividade livresca ancorada numa hipotética realidade de alguém que nunca fez comentários sobre a sua vida é, em última análise, uma bússola partida, principalmente, se acompanhada de agulhetas morais. As escutas são câmaras de espelhos de feira porque o escutado, consciente da infiltração, diz o que lhe apetece que “oiçam”.
    Quanto à “solidão”, a mesma poderá ser uma escolha benéfica pelo fartote de ouvir tanta estupidez. Estar só pode não ser solidão, mas descanso, paisagem imperdível de silêncio e conforto longe de matracas de vazio conteúdo, sem metafísica, como o Esteves da Tabacaria.

    Ninguém nos moldará de novo em terra e barro,
    Ninguém animará pela palavra o nosso pó.
    Ninguém.

    Louvado sejas, Ninguém.
    Por amor de ti queremos
    Florir.
    Em direção
    A ti.

    Um Nada
    Fomos, somos, continuaremos
    A ser, florescendo:
    A rosa do Nada, a de
    Ninguém.

    Paul Celan, mas sem judaísmo nem campos de concentração

    FC

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  2. https://youtu.be/fd6z4lSCqgY?feature=shared

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