JAZZ
Numa cadência de enigma
entrecortada de espasmos
saltos berros mil ruídos
o jazz canta a saudade
dum sonho que não se sabe.
Chora o jazz a velha perda
dum paraíso qualquer
deixado em longes de sombra.
E no seu ritmo diverso
langoroso e crepitante
martelado e insistente
triste e cheio de alegria
do que há muito está perdido.
ADOLFO CASAIS MONTEIRO, presença, nº 19, de Fevereiro / Março de 1929
Bárbara Setresanda - My man
ResponderEliminarhttps://youtu.be/9r7coI37KYU?feature=shared
Em ritmo quinário
ResponderEliminarMelódico trago
Reverso salário
Anódino pago.
Um passo de cada vez
Septualizo o compasso
Dia após dia do mês
De que me desembaraço.
Não busque
Regularidade
Em ver-
Sos tercinos:
É um jazz
Que surpreendentemente
Des-
ce das colinas
Ines-
peradamente e finaliza num
Repente.
Alexei Gonçalves de Oliveira
Um Casais com ritmo, não o mais característico.
ResponderEliminarDivirtam-se.
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