23 de novembro de 2016
Ferreira de Castro na ETerna Biblioteca
Esta sexta, pelas 9,30 h, estarei no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, a falar sobre Ferreira de Castro, quando se comemoram os cem anos da edição do seu primeiro livro. No sábado, também às 9,30 h farei o Roteiro Castriano de Sintra (inscrições fechadas).
14 de novembro de 2016
TERRA MÃE de Fernando Faria
Acabei a leitura: talvez cedo de mais, por não ter conseguido ir parando.
Se ler pode ser considerado um vício, o que acaba de me acontecer pode servir de exemplo; mas como se diz a um guloso refinado que pare de mastigar, quando se lhe coloca na mesa manjar de requinte?
Comecei a anotar textos para colocar aqui, como citações, mas acabei por selecionar tanta coisa que, concluí, mais vale ler o livro.
Só a lista dos capítulos tem mérito por si própria.
Desisti: não vou transcrever nada, mas não resisto a realçar a Ode de Outono e O Choro do Poço.
Se gosta de prosa que canta e que, apesar da perfeição rigorosa, desperta sensibilidade e nostalgia, e aviva a saudade, com ternura; em que o rigor e o pormenor da observação incentivam a risada solta e a lágrima espremida pelo sentir; onde a honestidade é omnipresente, a alma se adivinha, a vida aparece como sua; então leia: leia, saboreie e reviva, ou imagine apenas.
O título Terra Mãe chegou a ser escolha para aventura pessoal: perfeito para um livro, este, que eu gostaria de ter escrito e assinado.
Felicito-o mais uma vez, Fernando.
Se ler pode ser considerado um vício, o que acaba de me acontecer pode servir de exemplo; mas como se diz a um guloso refinado que pare de mastigar, quando se lhe coloca na mesa manjar de requinte?
Comecei a anotar textos para colocar aqui, como citações, mas acabei por selecionar tanta coisa que, concluí, mais vale ler o livro.
Só a lista dos capítulos tem mérito por si própria.
Desisti: não vou transcrever nada, mas não resisto a realçar a Ode de Outono e O Choro do Poço.
Se gosta de prosa que canta e que, apesar da perfeição rigorosa, desperta sensibilidade e nostalgia, e aviva a saudade, com ternura; em que o rigor e o pormenor da observação incentivam a risada solta e a lágrima espremida pelo sentir; onde a honestidade é omnipresente, a alma se adivinha, a vida aparece como sua; então leia: leia, saboreie e reviva, ou imagine apenas.
O título Terra Mãe chegou a ser escolha para aventura pessoal: perfeito para um livro, este, que eu gostaria de ter escrito e assinado.
Felicito-o mais uma vez, Fernando.
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