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8 de setembro de 2018

LINHAS ENTRE NÓS em segunda edição


Três anos passados sobre o lançamento de LINHAS ENTRE NÓS, do confrade J. A. Marcos Serra, e há muito esgotada a parte da edição destinada ao público, decidiu-se o autor por uma reedição, revista e aditada, desta vez em formato digital, assumida pela Bibliotrónica Portuguesa, plataforma no âmbito da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que criou nova capa, em conformidade com os seus critérios editoriais, e adaptou a paginação à leitura em suporte digital.
Convida-se, pois, o leitor, a descarregar, ler ou imprimir livremente, desde que sem fins comerciais, e mesmo a enviar a “ligação” a amigos que gostem de ler nos novos suportes. Aqui fica:
Se tiver interesse em conhecer melhor a Bibliotrónica e a forma como apresentam os livros que reeditam, editam e disponibilizam, ficará surpreendido com o tamanho e riqueza da preciosidade que colocam ao seu dispor.
Deixo a apresentação da reedição:

Novo artigo em Bibliotrónica Portuguesa

A Bibliotrónica Portuguesa acaba de acolher, na secção de Reedições, mais um livro que ainda não se encontra em domínio público. Linhas Entre Nós, de J. A. Marcos Serra, é uma coletânea de contos e poemas, a que o autor acrescentou um capítulo sobre toponímia e um glossário de regionalismos (Manteigas, Serra da Estrela).
Além do interesse narrativo, poético e linguístico deste livro, o domínio da língua portuguesa que o autor demonstra recomenda especialmente esta leitura a todos os que gostem de passar as férias (e não só) em boa companhia.
Dizia-se...
(não sei se com verdade se inventado)
... que tinha vindo de fora, e era de famílias ricas. Teria andado numa guerra onde viu mil barbaridades horrendas, e onde cometeu crueldades escusadas, de que se arrependeu com honestidade e dor.
(Olha que sei bem o que são umas coisas e outras, pelo que vi e fiz durante a Grande Guerra, em Angola... ainda hoje me dói cá dentro... mas vamos à história.)
A verdade é que, quando a paz chegou, ele nunca mais a conseguiu encontrar e viver com ela, e achou que devia penitenciar-se, durante o resto da sua vida, pelos males que tinha feito.
Foi então que veio para aí.
Escolheu um lugar em plena serra, no sítio onde se ergue a capela vetusta de São Lourenço.

18 de março de 2016

imagens de Linhas Entre Nós IV

(últimas)
"As Botas do Zé" é uma narrativa de sentimentos múltiplos, com eventual virtude de fazer amentar um rol de personagens que tentarei ir-lhe apresentando.

Recorda o dia em que António estreia os primeiros sapatos, e a Banda chega ao Valazedo? Adelino (AJ) e Joaquim (JJ), que entram em contenda, vinham fardados assim.
(Padre Parente, que conhecemos de outras histórias, aparece com a batuta de maestro).

Alguns anos depois, já António andava calçado e era músico brioso.
Aproveito a fotografia para lhe apresentar alguns dos personagens, principais e secundários, desta história e de "Água".

AdJ- Adelino Jorge; JqJ - Joaquim Jorge; PP- Padre Parente; AnJ- António Jorge; MnM- Manuel Marcos; JSJ- José Jorge; AnM- António Marcos; JAs- José Ascenção; JsA- José Ambrósio; JoM- João Marcos; JsM- José Marcos.

Um salto no conto vai levar-nos à ruela do Passadiço e à esquina da Igreja da Misericórdia, onde António, perseguido por se afoitar em freguesia alheia, em namoros atrevidos, clamou pelo socorro do "Muxano".

E o tempo passou: António "assentou do juízo", como se diz por Manteigas, casou-se, arranjou melhor emprego, engendrou o Zé, a Teresa pediu-lhe que fizesse uns sapatinhos para o menino, o antigo sapateiro aprimorou-se, e saiu obra perfeita. ("dignos do Menino Jesus", "dignos da montra do senhor Miguel Esteves").


A Milu, entretanto, escondida sob o fato da mãe, ia já dando conta das coisas.

11 de agosto de 2015

LINHAS ENTRE NÓS

Sessenta anos depois de ter começado a ler, arrisquei publicar, em livro, uns pedaços do que escrevi.
Resultou, do arrojo, LINHAS ENTRE NÓS, como primeiro trabalho a solo.
Amores congénitos o motivaram sem reservas. Cuidados paternais o desbastaram, até quase à dor.
Deixo o fruto…
(histórias de gente e da terra, e sentimentos perenes)
… à apreciação de quem sabe ler.

Vai nascer oficialmente, em Manteigas, terra-berço, em 15 de agosto, às 21H30, no Ninho de Empresas, espaço agradável para escutar música e palavras.
Sintra o reconfirmará, em 19 de setembro, no Auditório da Biblioteca Municipal (Casa Mantero), às 16H30.

Entretanto, deixo-lhes: https://youtu.be/jzre7xtQ4rY

J. A. Marcos Serra