31 de janeiro de 2020

EPHEMERIDES

28 DE JANEIRO DE 1916 (104 ANOS)
VERGÍLIO FERREIRA

(com 3 dias de atraso, mas o homem de Melo merece)




 "Tenho ainda um bocado de vida a cumprir.
Foi-me guardado pelo destino."

26 de janeiro de 2020

EPHEMERIDES

25 DE JANEIRO DE 1882 (138 ANOS)
VIRGINIA WOOLF





"É muito mais difícil matar um fantasma do que matar uma realidade"

19 de janeiro de 2020

EPHEMERIDES

19 DE JANEIRO DE 1923 (97 ANOS)
EUGÉNIO DE ANDRADE




"Levar-te à boca
beber a água
mais funda do teu ser

se a luz é tanta
como se pode morrer?"

18 de janeiro de 2020

13 de janeiro de 2020

Duas miradas às trincheiras da GRANDE GUERRA

O livro de Jaime Cortesão tem-me feito imaginar, espevitado pelas descrições de pormenor rigoroso.
Mas, para além de imaginar, neste caso concreto, quis apontar a mira.
Partilho: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristo_das_Trincheiras
https://osaldahistoria.blogs.sapo.pt/14-instantaneos-o-cristo-das-9919

10 de janeiro de 2020

FREI AGOSTINHO DA CRUZ POR D. JOSÉ TOLENTINO

Para desfrute de eventuais interessados, aqui deixo o vídeo da conferência proferida em Setúbal, no passado dia 3 de Janeiro, pelo poeta e ensaísta José Tolentino Mendonça, no âmbito do 4º centenário da morte do também poeta e arrábido, Frei Agostinho da Cruz.  





6 de janeiro de 2020

TOP 2019

 
As leituras preferidas de quem votou:


1. Crónica do Rei Pasmado, de Gonzalo Torrente Ballester
    Persépolis, de Marjane Satrapi - 5 votos


3. A Ordem do Dia, de Éric Vuillard
    O Instinto Supremo, de Ferreira de Castro - 4 votos


Seguem-se  A Mancha Humana, de Philip Roth, Até ao Fim, de Vergílio Ferreira e  Estrada Nacional, de Rui Lage (3 votos); Os Loucos da Rua Mazur, de João Pinto Coelho e Serões da Província, de Júlio Dinis (2); Elogio da Infertilidade, de Victória F. e O Último Cabalista de Lisboa, de Richard Zimler (1 voto).






5 de janeiro de 2020

EPHEMERIDES

5 DE JANEIRO DE 1932 (88 ANOS)

UMBERTO ECO






"... quando desabaram os muros externos das construções mais belas, e a igreja, enrolando-se quase sobre si mesma, engoliu a sua torre, naquela altura faltou a todos a vontade de combater contra o castigo divino"
(O Nome da Rosa)

3 de janeiro de 2020

EPHEMERIDES

3 DE JANEIRO DE 106 aC (2126 ANOS)

MARCO TÚLIO CÍCERO






"Como os vinhos são os homens; a idade azeda os maus e apura os bons" 

sobre PERSÉPOLIS

Autobiografia de Marjane Satrapi (Rasht, Irão, 1969). até ao início da idade adulta, no seio duma família desafogada do Irão contemporâneo; trecho de vida que assistirá à revolução islâmica, à carnificina da Guerra Irão-Iraque e à normalização da repressão. História pessoal, história duma família, história dum país, Persépolis (quatro tomos, 2000-2003) é um bom exemplo de como a novela gráfica elevou a BD a outro patamar, tema a desenvolver noutra ocasião.
Um livro especial, que traz ao proscénio uma criança de dez anos Marjane Ebihamis, que se tornará 'Satrapi' (nome nada casual), figura real que se transporta para o mundo da BD, enquanto personagem, espécie de mistura feliz da Mafalda de Quino com a Esther de Riad Sattouf. Família especial, moderna e cultivada, classe alta, pais comunistas, ele descendente do xá Nasser Aldim, da dinastia Kadjar, que governou o país entre 1794 e 1925; aristocratas e marxistas num estado cujo tirano foi substituído pela não menos brutal teocracia dos aiatolas. Um país especial, o Irão (os gregos antigos chamaram-lhe Pérsia), berço duma grande civilização, encerrando todas as contradições em que se confrontam tradição e modernidade. Aspirações, refúgio no Ocidente, depressão, até à tomada de consciência de si, numa sociedade esquisofrénica.
Uma observação a propósito do desenho minimalista de Satrapi: reparem nos olhos das personagens e comparem-nos com os dos arqueiros do friso do palácio de Dario III (em exposição no Louvre), cuja capital era... Persépolis.
Persépolis
texto e desenhos: Marjane Satrapi
edição: Bertrand, 2015
(também aqui e aqui)